O NOSSO DEVER
Em nosso dia a dia estamos sujeitos ao cumprimento de deveres e obrigações, seja perante a família, ao trabalho, ou nas relações sociais.
Mas e quando se trata de cumprir com os deveres morais, será que estamos dando a atenção necessária?
Dever moral é “a regra para se conduzir bem, quer dizer, a distinção entre o bem e o mal. Ela se funda sobre a observação da lei de Deus. O homem se conduz bem quando faz tudo em vista e para o bem de todos, porque, então, ele observa a lei de Deus.”[1]
E quais são as Leis de Deus? São os dez mandamentos escritos por Moisés, e que permanecem atuais até os dias de hoje. Jesus veio nos mostrar que esses mandamentos deveriam ser cumpridos e o espiritismo traduz, de forma simplificada, tudo o que o Mestre nos ensinou.[2]
No Capítulo XVII do “O Evangelho Segundo o Espiritismo”[3] encontramos um tópico dedicado exclusivamente a esse tema. Ele nos esclarece que devemos agir no bem, nos esforçando para nossa melhora pessoal.
Todavia, essa tarefa se mostra difícil vez que, possuindo o livre arbítrio, muitas vezes vacilamos diante das tentações ao nosso redor.
Por isso é preciso compreender os ensinamentos de Jesus e iniciar a tarefa de modificação, primeiramente, dentro de nossos lares para em seguida querer aplicar aos outros.
Como pretender um mundo melhor se dentro de casa nos utilizamos da barganha, da responsabilidade a base de troca, para fazer com que nossos filhos cumpram com seus deveres e obrigações?
Ensinando aos nossos filhos que a verdade e sinceridade têm que estar acima de tudo, vamos desconstruindo hábitos do passado que hoje já não cabem mais.
A partir do momento que o dever moral passar a imperar nas relações humanas, teremos menos desigualdades e combateremos o mal com o bem, eis que não haverá espaço para quem queira se aproveitar.
[1] O Livro dos Espíritos, Livro III, Capítulo I, A Lei divina ou natural, pergunta 629
[2] O Evangelho Segundo o Espiritismo, Capitulo I, Eu não vim destruir a lei
[3] Sede Perfeitos