Capítulo 25 – Buscai e achareis

Deus criou o homem e lhe deu o sopro da inteligência como uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento, mas todo progresso só se concretiza através do trabalho seja ele físico ou espiritual.

Quando primitivo o ser humano usava a inteligência apenas para buscas baseadas em necessidades primárias como manter-se vivo, conseguir alimentos, proteger-se do clima e dos animais.

Com o passar do tempo e após novas descobertas, essas necessidades básicas foram preenchidas e deram as condições do homem usar a inteligência para começar a desenvolver a parte espiritual, passando pouco a pouco de selvagem à civilizado, afastando-se dos instintos e aproximando-se dos sentimentos.

Uma vida inteira na Terra, por mais que dure cerca de 80 ou 90 anos, é muito pouco para progredir tudo o que precisamos e por isso reencarnamos inúmeras vezes dando sequência ao processo de evolução. Ao desencarnar não levamos nada de material, nem mesmo o nosso corpo. Tudo o que aprendemos e praticamos de moral e intelectual nos acompanhará para o sempre como bagagem do espírito.

A busca por melhores condições é uma ação natural de todo ser humano. Através das provas e experiências temos a necessidade de usar a inteligência e o trabalho atrás dessas melhores condições, mas de verdade, o que estamos buscando para evoluir?

Temos a necessidade dos bens terrenos e do conforto material enquanto estamos encarnados no planeta Terra, porém, essas são coisas passageiras. Não podemos nos apegar e dar mais importância a elas do que aos bens espirituais, que são conquistados com a busca pela reforma íntima e a prática do amor ao próximo.

Com o livre-arbítrio temos a oportunidade de buscar o que bem entendermos, mas devemos conhecer e compreender as leis de Deus para não nos perdermos em buscas supérfluas e nem desanimar quando não encontramos exatamente o que procuramos. O resultado de nossas buscas pode não vir no tempo e nem da forma que desejamos. É preciso seguir em frente com trabalho e confiança na providência divina pois, tudo o que plantamos iremos colher.