AUGUSTO MILITÃO PACHECO

Augusto Militão Pacheco nasceu no dia 13 de junho de 1866, filho do casal José Silvestre Pacheco e Gertrudes Pacheco.

Em 1894 se formou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e, nesse mesmo ano, foi convidado para ir ao Estado do Maranhão, a fim de combater um surto de peste bubônica[i] que ocorria naquela região, conseguindo vencer essa terrível epidemia.

Tempos depois, sua esposa começou a sofrer de enxaqueca, para a qual nenhum recurso da medicina tradicional surtiu efeito. Porém, após sofrer de uma crise, sua colega lhe recomendou o uso de um remédio homeopático que fez desaparecer sua doença.

Dr. Militão, que já exercia a medicina tradicional havia cinco anos, procurou o único médico homeopata existente em Campinas para iniciar seus estudos nessa forma de tratamento.

Seu contato com o espiritismo foi no começo do século XX, quando compareceu a uma sessão espírita e se lembrou de sua filha, que havia falecido com apenas 52 dias de vida. Pediu, mentalmente, que sua filha viesse lhe dar um beijo e, sem que houvesse formulado qualquer palavra, os médiuns presentes descrevem o espírito de uma menina que havia se dirigido a ele e lhe coberto de beijos. Foi neste momento que se entregou totalmente ao espiritismo.

Fundou a antiga sociedade espírita chamada “União Espírita de Santo Agostinho”, participou da fundação da Associação Espírita “São Pedro e São Paulo”, da qual foi presidente, atendendo gratuitamente as pessoas, e tornou-se também secretário da Associação Feminina Beneficente e Instrutiva do Estado de São Paulo, fundada por Anália Franco.

Augusto Militão Pacheco desencarnou no dia 07 de julho de 1954. Foi um médico homeopata e precursor da doutrina espírita em São Paulo, um verdadeiro modelo de virtude moral.

[i] Doença pulmonar, contagiosa, provocada pela bactéria Yersinia pestis, que é transmitida ao homem através do rato-preto.