ROLANDO MÁRIO RAMACCIOTTI
Rolando Mário Ramacciotti nasceu no dia 17 de novembro de 1913, na cidade de Bauru, em São Paulo.
Até os seus 22 anos Rolando nunca acreditou e seguiu uma religião, mas certa noite recebeu a visita de um amigo espiritual que o orientou a deixar a capital paulista, onde residia, e voltar para sua cidade natal.
Depois de um tempo Rolando rendesse e se torna espírita, entendendo que fora da caridade e do Evangelho não há salvação. Começa, assim, a trabalhar e dirigir as casas espíritas “Centro Espírita Caminho de Damasco” e o “Hospital dos Pobres”, depois chamado de Hospital Samaritano.
Em 1950 fundou o Orfanato Nosso Lar, no qual as crianças acolhidas recebiam uma boa educação e aprendizados. Rolando queria que o orfanato preparasse as crianças para o mundo, para se tornarem pessoas de bem e ótimos profissionais. O orfanato era sustentado pelos rendimentos da venda do conhecido Café Nosso Lar, produzido pelo próprio orfanato, sob sua supervisão.
Rolando admirou muito Chico Xavier e sempre defendeu a sua obra e a divulgou. Sendo assim, em 1967 fundou o Grupo Espírita Emmanuel, com o intuito de divulgar os livros de Chico Xavier, tendo editado mais de 21 livros do médium.
Faz parte de sua obra espírita a construção de algumas casas, em um terreno que tinha, que visavam abrigar senhoras viúvas que não tinham para onde ir, nomeou esse terreno como Lar Chico Xavier.
Em 1972 quis expandir a divulgação do espiritismo para deficientes visuais, foi então que começou a publicar as obras em braille, por meio do Grupo Casimiro Cunha.
Rolando visitava sempre Uberaba-MG para participar dos Evangelhos de Chico Xavier. Em todas as reuniões que esteve, recebeu novas orientações de seu mentor espiritual Batuíra. Voltava de Uberaba renovado espiritualmente para continuar a obra, e ansioso para retornar às próximas reuniões com Chico.
Rolando Mário Ramacciotti desencarnou no dia 13 de dezembro de 1979, em São Paulo, Capital, aos 66 anos. Sempre teve grande consideração pela amizade que tinha com Chico Xavier, dedicou-se na divulgação do espiritismo e ao próximo com todo desprendimento e amor, colocando todas as suas tarefas em primeiro lugar, seja qual fossem.
