Capítulo 7 – Bem aventurado os pobres de espírito

Ainda hoje há uma grande confusão na interpretação do termo “pobres de espírito”. Será que é uma qualidade ou será um adjetivo ruim?
No entendimento popular tal conceito se aplica aos sem moral, mesquinhos, egoístas e arrogantes, porém, nesse capítulo do Evangelho Segundo o Espiritismo, Jesus nos apresenta sua verdadeira definição. Ensina que os pobres de espírito são os simples e humildes, aqueles que compreendem e aceitam Deus e suas leis, superando o orgulho.
Por vezes, os estudiosos ou sábios sobre assuntos de ordem terrena tornam-se tão cheios de si que a vaidade não os permite aceitar a existência de uma inteligência superior. Acreditam que esta aceitação acabaria por rebaixa-los e, por isso, negam a Deus e suas leis, que regem tanto o mundo material quanto o mundo espiritual.
Se alguns sábios, por orgulho, se recusam a reconhecer as verdades divinas quando encarnados, deve-se ao fato de ainda não estarem maduros o suficiente para compreendê-las. Seus olhos não podem ser abertos à força e, mesmo com esse poder, Deus não viola o livre-arbítrio de ninguém.
Terão que passar por situações e experiências até despertarem para essa luz por vontade própria, vencendo sua incredulidade.